Uma reunião com representantes de instituições de ensino superior, mantida nesta sexta-feira (30), simbolizou mais um “passo” na construção do Programa de Governança, Inovação e Inteligência para Desenvolvimento dos Arranjos Produtivos nos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu. Desde o início de julho o projeto foi apresentado diretamente às gestões municipais, poder legislativos e demais representantes da sociedade nos 16 municípios lindeiros.
Iniciado pelo Conselho de Desenvolvimento, juntamente com a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) de Marechal Cândido Rondon, agora há o contato com as demais instituições de ensino para o envolvimento e participação nas ações.
Mais instituições
Estiveram presentes à reunião representantes da Unioeste de Foz do Iguaçu, de Cascavel e Marechal Cândido Rondon, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) de Medianeira e Santa Helena, Faculdade Assis Gurgacz (FAG), Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Instituto Federal do Paraná (IFPR) de Foz do Iguaçu, Programa Oeste em Desenvolvimento (POD), Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Fundação Araucária, Conselho dos Lindeiros e Itaipu Binacional.
O reitor da Unioeste, Alexandre Webber destaca que a participação das universidades é fundamental para o desenvolvimento. “O envolvimento de diferentes instituições com o projeto e o trabalho em conjunto é muito importante e aumenta a possibilidade de sucesso”, ressalta.
Desenvolvimento regional
Conforme o presidente do Conselho dos Lindeiros, Heraldo Trento, a região tem pressa e precisa de obras estruturantes. “Temos a peculiaridade de sermos uma entidade plural, ouvimos diferentes ideias para, a partir disso auxiliar nos projetos regionais”, salienta.
O assessor direto da Diretoria Geral de Itaipu, major Washington Vasconcelos Santana, ressalta a iniciativa como um projeto significativo para a região. “A Itaipu está disposta a colaborar, não só com este projeto, mas ajudar todos os municípios lindeiros com ideias, pessoal, inovação e tecnologia”, frisa. “É uma iniciativa inédita que traz a universidade para que abra suas portas para o projeto e, conciliar os órgãos públicos em uma só interação e sinergia é fantástico”, enfatiza.
Para o assessor técnico da Coordenadoria de Ciência e Tecnologia da Seti, Paulo Afonso Schmidt, há um interesse no programa pela riqueza da experiência da região e pela possibilidade de esta iniciativa servir de referência para outras regiões do Estado. “A valorização do papel das universidades como ativo de desenvolvimento regional é uma política que a Seti reforça e que, acima de tudo agrega valor ao trabalho das instituições”, ressalta. “O apoio pode se dar de várias formas como, alocação de recursos para bolsas, mas ainda vamos acompanhar e avaliar outras oportunidades de participação”, finaliza.
Gestão
Conforme o comitê gestor, formado pela Unioeste, Conselho dos Lindeiros, Seti, POD e Itaipu Binacional, o programa tem uma perspectiva inicial de 10 anos e trabalha em 11 eixos: governança, gestão pública, sustentabilidade, negócios e renda, saúde, papel da universidade, inovação, agricultura familiar, segurança e competitividade para a cadeia produtiva, infraestrutura e segurança pública.